Presidente da World Boxing defende testes de sexo obrigatórios e confirma ausência de Imane Khelif no Mundial
Khelif recorreu ao Tribunal Arbitral do Esporte (TAS) contra a decisão da entidade, que desde maio exige que todas as pugilistas apresentem exames genéticos, incluindo o PCR de determinação sexual. A medida foi anunciada meses após a polêmica envolvendo a argelina e a taiwanesa Lin Yu-ting, ambas campeãs nos Jogos de Paris, em meio a questionamentos sobre elegibilidade de gênero.
“Ela tem o direito de recorrer. Para nós, é importante reforçar que introduzimos esses testes para garantir competições seguras, justas e competitivas”, afirmou Van der Vorst nesta quarta-feira (3). “Anunciamos em maio e, para nós, todas são iguais. Toda mulher precisa apresentar documentação, incluindo o teste de sexo.”
Questionado sobre uma possível reprovação de Khelif, o dirigente negou: “É muito cedo para tirar conclusões. Ela simplesmente não se inscreveu por sua federação.” A Federação Argelina de Boxe não se manifestou. A taiwanesa Lin Yu-ting também ficou de fora do torneio, segundo a World Boxing.
Van der Vorst, que já havia pedido desculpas em junho por citar Khelif diretamente ao anunciar a medida, voltou a defender a obrigatoriedade dos testes. “Estamos falando não apenas do boxe amador, mas também do olímpico. Criamos a World Boxing para salvar o sonho olímpico. O boxe é um esporte de combate e precisa de competições seguras e justas. Para nós, é crucial dar esse passo e proteger o boxe feminino”, disse.
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